O sítio Campos de Oliva

O sítio Campos de Oliva foi adquirido nos anos 30, pelo Dr. José Artur da Motta Bicudo, médico radiologista e militar da Força Pública. Anteriormente conhecido como Fazenda Tabatinga, ocupava uma área de aproximadamente 300 alqueires, situada no Bairro Tabatinga. Uma parte dessa propriedade foi doada à prefeitura de Campos do Jordão para a construção de uma escola municipal que leva seu nome, infelizmente atualmente inativa, e para a edificação da igreja de São Roque. 

Conhecido como Dr. Bicudo, o empreendedor plantou centenas de pereiras, macieiras e florestas de pinus e araucárias, além de estabelecer um pomar de oliveiras no final dos anos 50. Durante um período, houve a exploração de uma mina de mármore na propriedade para a produção de cal e extração da pedra. No entanto, esse projeto foi interrompido devido ao potencial de danos à natureza.

Renato recebeu como herança uma parte dessa propriedade, totalizando 24 alqueires, originalmente chamada de Sítio Querência, mas atualmente reconhecida como Campos de Oliva, devido à sua produção de azeite extravirgem orgânico artesanal. Anteriormente, o sítio também cultivava framboesas e hortaliças orgânicas. Atualmente, foi estabelecida uma parceria com a Embrapa para realizar melhorias genéticas na araucária, visando aumentar a produção de pinhão precoce.

O sítio possui reservas hídrico-florestais, com mais de 80% de sua área composta por matas nativas preservadas. O ambiente é naturalmente energético devido ao subsolo rico em mármore e quartzo, abrigando uma mina de mármore dolomítico não explorada. Além disso, conta com nascentes de água mineral, um lago artificial, córregos e cachoeiras. A natureza exuberante, com sua fauna e flora preservadas, está situada a apenas 15 km da Vila Capivari, na cidade de Campos do Jordão.